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quarta-feira, 5 de abril de 2017



Um conteúdo de REVISTA PLACAR
Memória: os ídolos dos ídolos do futebol

Pelé e Maradona, os dois maiores da história, também têm os seus heróis, enquanto Zico é idolatrado por um grande craque nascido na Itália


Maradona com Rivellino (TVSur/Divulgação)
‘São admirações de domínio público, mas nem por isso deixam de impressionar. Afinal, são heróis do futebol mundial que têm seus heróis, e que talvez tenham se tornado grandes jogadores exatamente por mimetizarem seus antecessores. Relembre três vínculos futebolísticos da melhor qualidade:’

O mestre e o rei

(foto: Reprodução)

Zizinho pode não ter sido melhor do que Pelé, mas pior não foi”. Foi assim que o treinador Flávio Costa definiu Zizinho, seu maestro na seleção brasileira da Copa de 1950. Tivesse vencido aquele Mundial, talvez o craque estivesse no mesmo patamar de Pelé, seu fã declarado. Em 1999, o Rei do futebol homenageou o Mestre Ziza com uma placa: “Ao meu maior ídolo, com amizade e admiração”. E voltou a mostrar seu carinho quando ele morreu, em 2002, aos 81 anos: “Perdi um ídolo e o futebol brasileiro, um grande herói”. Zizinho foi um meia genial, tanto na criação quando anotando gols, assim como Pelé. Marcou época em Flamengo, São Paulo e Bangu.


Rivelino ídolo do gênio Maradona - 
(foto: TVSur/Divulgação)

‘A devoção por Maradona na Argentina tem requintes religiosos. Apesar de ser um deus por lá (D10s, no trocadilho com o número de sua camisa), ele não se sente acima do bem e do mal e já declarou inúmeras vezes quem está no seu altar: Rivellino. Sempre que encontra o ídolo, Diego faz reverência. Em 2014, durante participação de Riva em seu programa “De Zurda” (de canhota), pela TV venezuelana TVSur, o ex-craque argentino assinou uma dedicatória para “o mestre de toda a minha vida”. Muito do que Maradona executou nos gramados foi fruto da admiração por Rivellino’.

Galinho italiano

(fotos: Pedro Martinelli/Dedoc e Alexandre Battibugli/Dedoc)


“Ele é uma cópia perfeita de Zico”, disse o zagueiro Júlio César a PLACAR, em 1991, referindo-se a Roberto Baggio. Ele tinha propriedade para a comparação: atuara com o Galinho na Copa de 1986 e era colega do meia-atacante italiano na Juventus. Fazia todo sentido: Baggio cresceu imitando o estilo de jogo do brasileiro. O despertar do encanto deu-se quando Zico jogou pela Udinese e foi vice-artilheiro do Campeonato Italiano de 1983/1984, com 19 gols. A qualidade das cobranças de falta e a movimentação na aproximação ao ataque, de fato, eram muito semelhantes.


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